Dor no pescoço, inchaço e até ferimentos na gengiva podem ser sintomas de problemas no coração, já que o órgão desempenha tarefas essenciais para a manutenção do organismo.
A função principal do coração é bombear o sangue oxigenado para todas as áreas do corpo, nutrindo as células. Portanto, não é surpreendente que os sinais de que a saúde cardíaca está prejudicada possam se manifestar em várias partes do corpo.
Neste artigo, exploraremos 13 desses sintomas e o que fazer ao perceber cada um deles.
O clínico geral pode ser o seu melhor amigo nesses momentos, que tal entendermos mais sobre alguns sintomas?
Sintomas de problemas no coração: atenção a 13 deles
Quando pensamos em órgãos vitais, não há como não lembrar do coração. Esse músculo funciona de forma ininterrupta, bombeando sangue por todo o organismo, fornecendo os nutrientes necessários para realizarmos as atividades diárias.
O processo de funcionamento do miocárdio é complexo, envolvendo quatro câmaras (átrios e ventrículos) e válvulas como a mitral. Se houver problemas anatômicos, sobrecarga ou anormalidades no ritmo das batidas, o processo será prejudicado. E, ao contrário do que parece, os sintomas tendem a começar de forma difusa, espalhados por áreas distantes do coração. Ficar atento a essas regiões ajuda a identificar alterações antes que elas provoquem eventos graves, como o infarto.
Veja, a seguir, sinais mais e menos óbvios de que a saúde cardíaca pode ter sido afetada.
- Dor no peito: Sintoma clássico de infarto, a dor no peito também pode ser sinal de outros problemas no coração. Fique alerta se a dor for aguda e prolongada, durar mais de 10 minutos e irradiar para o pescoço, costas, mandíbula e braço. Nesses casos, vá ao pronto-socorro mais próximo.
- Falta de ar: Esse é outro sinal comumente associado a males cardiovasculares. Redobre a atenção se a falta de ar for frequente e aparecer junto a outros sintomas.
- Desmaios e sensação de tontura: O déficit de oxigênio para as células do cérebro pode afetar a consciência, levando a pessoa a desmaiar. Outra consequência é a perda de equilíbrio ou tontura.
- Suor frio: A sudorese repentina também pode indicar mau funcionamento do coração, principalmente se combinada à dor no peito.
- Cansaço crônico: Esse é mais um sinal de que as células não estão recebendo os nutrientes de que precisam. A fadiga que se estende por semanas não é normal, portanto, vale consultar um médico para investigar o que está acontecendo.
- Enjoo: Náuseas, azia, perda de apetite e até dores abdominais podem representar o início de um problema no coração. Eles são decorrentes da sobrecarga do aparelho cardiovascular, que se reflete em órgãos responsáveis pela digestão.
- Dor no pescoço: Muita gente não sabe, mas as artérias carótidas ficam localizadas no pescoço. Quando há entupimento desses vasos, o paciente pode sentir dores e desconforto, além da sobrecarga cardíaca para continuar suprindo o cérebro com sangue.
- Ferimentos frequentes na gengiva: As feridas podem revelar inflamações que atingem os vasos sanguíneos, prejudicando a circulação – e o coração.
- Membros inferiores inchados: Provavelmente, você já relacionou o inchaço dos pés e pernas à retenção de líquidos. E isso faz todo o sentido. Porém, é necessário descobrir a causa desse sintoma, que pode ser algo comum como uma picada de inseto ou calor. A insuficiência cardíaca está por trás de alguns casos, deixando os membros inferiores inchados por semanas.
- Inchaço e aumento de peso: Aqui, a retenção de líquidos devido à insuficiência cardíaca também pode ser a vilã, fazendo com que a pessoa ganhe alguns quilos sem motivo aparente. Daí a importância de manter uma rotina de cuidados preventivos, verificando o porquê do aumento de peso.
- Pés e mãos sempre frios: Há quem vivencie essa condição a vida toda, contudo, vale observar a razão para a sensação de frio. Por vezes, o coração não está funcionando bem, prejudicando o envio de sangue aquecido para essas extremidades.
- Vontade de urinar à noite: Se você precisa ir várias vezes ao banheiro, pode ser um sintoma de problemas com a circulação. Nesse cenário, o corpo desperta para eliminar mais líquido pela urina.
- Tosse constante à noite: Insuficiência respiratória e cardíaca podem desencadear acessos de tosse noturna, que pioram ao deitar.