Meningocócica ACWY
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sobre a doença
A meningite meningocócica (infecção das membranas que recobrem o cérebro) certamente está entre as doenças imunopreveníveis mais temidas. Ela é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) e é mais grave quando atinge a corrente sanguínea, provocando meningococcemia. Além de ser altamente letal, aproximadamente 10% das pessoas que sobrevivem apresentam sequelas como surdez, retardo mental e convulsões, ou necessitam realizar amputações de membros.
Cinco tipos (sorogrupos) de meningococo causam a maioria dos casos de DM. São eles: A, B, C, W e Y. A importância de cada um varia conforme o país ou região, e também ao longo do tempo. O sorogrupo mais frequente no Brasil é o C, razão pela qual a vacina foi incluída em 2010 no calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações(PNI). Desde então o número de casos de todos os tipos de meningite caiu quase três vezes no país, e o de casos do tipo C caiu quase quatro vezes. O sorogrupo B é hoje o mais predominante entre crianças. Em todas as faixas etárias é o segundo, atrás do C e à frente do W e do Y. O tipo A não acontece mais no Brasil.
A doença meningocócica tem incidência sazonal, sendo mais prevalente no inverno e no início da primavera
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas e sinais são febre alta e repentina, intensa dor de cabeça, rigidez de pescoço, náuseas, vômitos e, em alguns casos, sensibilidade á luz (fotofobia) e confusão mental.
Em crianças menores de um ano de idade, os sintomas podem não ser tão evidentes. Por isso, é necessário ter atenção para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente, além de rigidez corporal com ou sem convulsões.
Transmissão da doença
O meningococo é transmitido por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo ou demorado com o portador, especialmente entre pessoas que vivem na mesma casa. Felizmente, essa bactéria não é tão contagiosa como o vírus da gripe, por exemplo, e não há transmissão por contato casual ou breve, ou simplesmente por respirar o ar onde uma pessoa com a doença tenha estado. Já os ambientes com aglomeração de pessoas oferecem maior risco de transmissão e contribuem para desencadear surtos.
Prevenção
A única forma de prevenção é por meio da vacina. A vacinação previne meningites e infecções generalizadas (meningococcemia) causadas pela bactéria meningococo do tipo A,C,W e Y.
Indicação
- Para crianças a partir de 2 meses e adolescentes.
- Para adultos e idosos com condições que aumentem o risco para a doença meningocócica ou de acordo com a situação epidemiológica.
- Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Esquema de doses
- As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro dessa vacina para crianças e adolescentes. Na impossibilidade de usar a vacina ACWY, deve-se utilizar a vacina meningocócica C conjugada.
- Para crianças, a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas) e reforços entre 12 e 15 meses, crianças a partir de 2 anos dose única. Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica conjugada ACWY, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos.
- Para adultos, dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.
Contraindicação
A administração da vacina meningocócica ACWY, assim como as demais vacinas devem ser adiada, em indivíduos que estejam com doença febril aguda grave. Gestantes e lactantes não devem receber a vacina sem a orientação do médico e a relação do risco- beneficio deve ser avaliada pelo mesmo. Além de pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Efeitos e eventos adversos
- Em 10% dos vacinados ocorrem: inchaço, endurecimento, dor e vermelhidão no local da aplicação; perda de apetite; irritabilidade; sonolência; dor de cabeça; febre; calafrios; cansaço; e dor muscular.
- Entre 1% e 10% dos vacinados apresentam sintomas gastrintestinais (incluindo diarreia, vômito e náusea); hematoma grande no local da aplicação; erupções na pele e dor nas articulações.
- Em 0,1% a 1% dos vacinados ocorrem: insônia; choro persistente; sensibilidade diminuída da pele no local da aplicação; vertigem; coceira; dor muscular; dor nas mãos e pés e mal-estar.
- Em 0,01% a 0,1%, principalmente em adultos, acontece inchaço extenso no membro em que foi aplicada a vacina, com frequência associado à vermelhidão, algumas vezes envolvendo a articulação próxima ou inchaço de todo o membro.
- As reações tendem a desaparecer em até 72 horas.
Temos disponíveis na clínica 3 laboratórios diferentes da vacina Meningocócia ACWY, a diferença entre elas é somente o esquema de doses, confere a seguir:
MENVEO
- As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro dessa vacina para crianças e adolescentes. Na impossibilidade de usar a vacina ACWY, deve-se utilizar a vacina meningocócica C conjugada.
- Para crianças, a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas) e reforços entre 12 e 15 meses, crianças a partir de 2 anos dose única. Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica conjugada ACWY, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos.
- Para adultos, dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.
NIMERIX
- As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro dessa vacina para crianças e adolescentes. Na impossibilidade de usar a vacina ACWY, deve-se utilizar a vacina meningocócica C conjugada.
- Para crianças, a vacinação de rotina deve iniciar aos 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida (dependendo das recomendações das bulas) primeiro reforço entre 12 e 15 meses, segundo reforço de 4 á 8 anos, terceiro reforço com 11 anos ou 5 anos após a última dose. Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica conjugada ACWY, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos.
- Para adultos, dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde.
MENQUADFI
- As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro dessa vacina para crianças e adolescentes. Na impossibilidade de usar a vacina ACWY, deve-se utilizar a vacina meningocócica C conjugada.
- A vacinação de rotina deve iniciar com 1 ano de idade, dose única. Uma única dose pode ser ser usada como reforço para quem realizou a Meningocócica C ou outra meningocócica quadrivalente. 2 reforços de 5-6 anos, 11 anos ou 5 anos após a última dose.
Nota SBIm
Meningocócicas conjugadas ACWY/C: sempre que possível, preferir a vacina menACWY no primeiro ano de vida e reforços. No Brasil, quatro vacinas meningocócicas conjugadas estão licenciadas para crianças: menC, menACWY-CRM e menACWY-TT a partir de 2 meses de idade e menACWY-D a partir dos 9 meses de idade. Para todas elas são recomendados dois reforços: entre 5 e 6 e aos 11 anos de idade (ou cinco anos após a última
dose), tendo em vista a queda dos títulos de anticorpos protetores. Não existem dados de estudos de intercambialidade entre as vacinas meningocócicas conjugadas. Crianças vacinadas com menC podem se beneficiar com o uso da vacina menACWY, a fim de ampliar a proteção, respeitando-se um intervalo mínimo de um mês da última menC.
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