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Herpes Zoster

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Custo de cada dose: R$ 890

sobre a doença

herpes zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma infecção viral que provoca vesículas na pele e geralmente é acompanhada de dor intensa. Sua principal complicação é a neuropatia pós-herpética, responsável por dor crônica, prolongada, de difícil controle e extremamente debilitante.

Ela pode acometer qualquer parte do seu corpo, mas é mais frequente no tronco e no rosto, evidenciando-se como uma faixa de vesículas em apenas um dos lados do corpo.

 

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Quais são os sintomas?

O principal sintoma em adultos é a dor intensa na extensão do nervo da medula espinhal até a pele, que pode permanecer mesmo após a cura das lesões da pele. Pode ser brando, discreto e não progressivo ou bastante grave, atingindo órgãos importantes como os olhos.

Difícil de controlar, a dor pode durar até muitos meses depois que as lesões de pele desaparecem, atrapalhando muito a vida. Na maioria das vezes, essa neuralgia se resolve nos primeiros 3 meses, mas em alguns casos pode persistir por anos

Transmissão da doença

O herpes zóster é decorrente da reativação do vírus da catapora, que permanece durante anos latente nos gânglios do sistema nervoso.

Ele é reativado quando a nossa imunidade cai, o que acontece, principalmente após os 60 anos, em decorrência do processo natural de envelhecimento do sistema imunológico, ou em pessoas com comprometimento do sistema imune, com doenças crônicas, neoplasias, Aids, e outras, ou submetidas a tratamentos imunossupressores (como quimioterapia, por exemplo). O herpes zóster pode acontecer mais de uma vez ao longo da vida.

Após a reativação, os vírus da varicela se deslocam pelos nervos periféricos até alcançarem uma região da pele, causando a característica erupção do herpes zóster, na forma de vesículas. Quando geram dano permanente no nervo produzem dor crônica.

Sabe-se que uma a cada três pessoas em geral terá herpes-zóster durante a vida.

No Brasil, a cada ano, registram-se cerca de 10.000 hospitalizações no SUS por varicela e herpes-zóster. A taxa de mortalidade por complicações em adultos aumenta a partir dos 50 anos de idade.

Até 2 semanas antes do aparecimento das bolhas na pele, podem ocorrer sintomas inespecíficos como mal-estar, dor localizada em um dos lados do corpo, ardência e perda de sensibilidade. Uma área vermelha bem delimitada, com pequenas bolhas, surge então no local da dor, principalmente na região do tórax, abdome e rosto (perto dos olhos), e permanece por 7 a 10 dias. Após, as bolhas rompem-se, fundem-se, secam e formam crostas. Esse quadro completo dura cerca de 1 mês.

Prevenção

A prevenção da doença se dá por meio da vacinação. Existem duas vacinas para Herpes Zoster no momento, a Shingrix e Zostavax.

A vacina Zostavax é composta pelo vírus varicela atenuado, ou seja, possui o varicela-zóster vivo, porém enfraquecido, o que ajuda a ativar o sistema imunológico para proteger o indivíduo da doença, a dose é única e é necessário aguardar de 6 meses a 1 ano sem crise da hérpes para poder tomar a vacina. Porém, a vacina Zostavax será descontinuada.

Já a Shingrix é uma vacina inativada, ou seja, composta pelo vírus morto, alterado ou apenas particulado. Esse tipo de vacina serve para “enganar” o sistema imunológico, que vai atuar para proteger o organismo do agente infeccioso, mesmo que morto, são duas doses com o intervalo de 2 meses, pode tomar a vacina independente do tempo que esteve com a crise da hérpes, só não é recomendado estar com dor.

Indicação

Indivíduos a partir de 50 anos de idade e imunocomprometidos ou pessoas com risco aumentado para herpes-zóster a partir de 18 anos.

Esquema de doses

Duas doses, com intervalo de dois até seis meses.

Contraindicação

Histórico de hipersensibilidade grave a componentes da fórmula ou a dose anterior da vacina.

Efeitos e eventos adversos

De acordo com os ensaios pré-licenciamento, os eventos adversos mais frequentes foram dor no local da injeção (68,1% dos vacinados); mialgia (em 32,9%); fadiga (3,0%); cefaleia (26,3%). A maioria teve intensidade leve a moderada e melhorou em até dois ou três dias. As reações relatadas como severas duraram de um a dois dias.

O perfil de segurança em imunocomprometidos a partir de 18 anos foi semelhante ao observado em adultos a partir de 50 anos sem imunocomprometimento. Os dados de segurança em adultos entre 18 e 49 anos com risco aumentado para herpes-zóster, mas sem imunodepressão (diabéticos, por exemplo) ainda são limitados.

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