O que saber sobre vacinas para tratamento de alergias?
As vacinas normalmente conhecidas, são preparadas a partir de cultura de bactérias ou de vírus enfraquecidos que, ao perderem sua ação causadora de doenças, induzem a formação de anticorpos de defesa com a missão de destruir os agentes causadores. Exemplos: vacina contra paralisia infantil, sarampo, caxumba, rubéola, etc.
O que são extratos alergênicos?
São frações de proteínas, extraídos dos diversos alérgenos (causadores da alergia) como os ácaros da poeira, os fungos, os epitélios e secreções de animais, venenos de insetos, corpo total de insetos e pólens de plantas, que após processados industrialmente, reduzem sua ação de provocar crises alérgicas e estimulam o organismo a formar anticorpos de defesa.
O que são vacinas alergênicas?
Na realidade o termo “vacinas alergênicas” vem sendo utilizado como sinônimo de “extratos alergênicos”, que pela definição do que é cada uma delas, está errado. Todavia, o uso universal fez com que o Comitê de Alergia OMS, decidisse que os extratos alergênicos para imunoterapia pudessem ser referidos como “vacinas alergênicas”, cujos antígenos modificam ou modulam uma resposta imune nas doenças alérgicas.
O que é imunoterapia?
É uma forma de tratamento que estimula o sistema imunológico. A imunoterapia é a administração do alérgeno ao qual o paciente é sensível, de forma progressiva e gradual, com objetivo de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos de defesa (bloqueadores), aumentando a resistência, diminuindo a sensibilidade específica contra o alérgeno tratado e consequentemente melhorando os sintomas e a qualidade de vida.
A imunoterapia especifica é o único tratamento que combate
a causa da doença e não apenas os sintomas alérgicos.