Teste Rápido COVID-19
O que é?
Os testes rápidos registrados para a Covid-19 são de uso profissional e os seus resultados devem ser interpretados por um profissional de saúde legalmente habilitado e devidamente capacitado, conforme definido pelos conselhos profissionais da área da saúde e por políticas do Ministério da Saúde. Esses testes NÃO devem ser feitos por leigos. Os testes em domicílio podem ser realizados, desde que executados por profissional legalmente habilitado vinculado a um laboratório clínico, posto de coleta ou serviço de saúde pública ambulatorial ou hospitalar.
Esses testes rápidos não tem cobertura pelos convênios
- Teste do Antigeno ( swab nasal ) : 130,00
- Teste da Sorologia IgG / IgM ( sangue atrávés da punção no dedo ): 100,00
Resultados em no máximo 2 hs
Testes com registro na Anvisa, fabricado pelo Laboratório Abbott
Também pode ser feito em domícilio, dependendo da região e com taxa de deslocamento.
Objetivos
A Clínica Pró-saúde está realizando o teste rápido para Covid 19, do laboratório Abbott, nas seguintes situações:
- Detecção do antígeno do SARS- Cov-2 por imunocromatografia, com a secreção da nasofaringe, realizado entre o 3º e 9º dia do início dos sintomas ou de contato com paciente infectado
- Pesquisa de anticorpos IgM / IgG, para avaliar a imunidade, realizado através da coleta de sangue por punção no dedo, à partir do 10º dia dos sintomas ou contato com paciente infectado. Esse teste é realizado após 10 dias do contato com paciente infectado ou do início dos sintomas
Como é feito
Os testes são realizados a partir da coleta de uma amostra do paciente, podendo ser de secreções nasais, de garganta ou de sangue. O tempo necessário para a liberação do resultado depende do tipo de testagem utilizada.
- Teste da Sorologia IgG / IgM geralmente utilizam sangue através da punção no dedo.
- Teste do Antigeno ( swab nasal ) utilizam secreções respiratórias, coletadas por meio de swabs de orofaringe (garganta) ou nasofaringe (nariz). São realizados em laboratórios clínicos e podem levar alguns dias para emissão de laudo.
É importante destacar a importância de haver uma anamnese (avaliação e entrevista clínica) registrada, bem como a emissão de laudo técnico (sendo o resultado positivo ou negativo) para o paciente.
Dúvidas Frequentes
A partir de quantos dias após o início dos sintomas é recomendado fazer um teste rápido?
Como a produção de anticorpos aumenta a cada dia a partir do início da infecção pelo vírus, é preciso que haja uma quantidade mínima de anticorpos que o teste consiga detectar. Este período entre o início dos sintomas e a detecção dos anticorpos em exames é chamado de janela imunológica. Sendo assim, a imunocromatografia para anticorpos (IgM e IgG) é indicada para exames a partir de pelo menos oito dias após o início dos sintomas.
A utilização de testes rápidos antes desse período pode levar a resultados negativos mesmo nas pessoas que possuem o vírus e produziram anticorpos, sendo, portanto, um resultado “falso negativo”.
Se o resultado do teste rápido (IgM/IgG) for POSITIVO isso indica que tenho Covid-19?
Não. Testes rápidos (IgM/IgG) NÃO têm função de diagnóstico (confirmação ou descarte) de
infecção por Covid-19.
O diagnóstico de Covid-19 deve ser feito por testes de RT-PCR.
- Testes rápidos positivos indicam que você teve contato recente com o vírus (IgM) ou
que você já teve Covid-19 e está se recuperando ou já se recuperou (IgG), uma vez que indicam
a presença de anticorpos (defesas do organismo). No entanto, os anticorpos só aparecem em
quantidades detectáveis nos testes pelo menos oito dias depois da infecção. Ainda assim, o teste
pode ser positivo indicando que você teve contato com OUTROS coronavírus e não com o SarsCoV-2 / Covid-19 (falso positivo). Assim sendo, esse teste isolado não serve para diagnosticar
(confirmar ou descartar) infecção por Covid-19. O diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus
deve ser feito por testes de RT-PCR. - Os testes de RT-PCR (padrão ouro) e de antígenos têm função diagnóstica, sendo o RTPCR o teste definitivo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O profissional da saúde que estiver realizando o teste irá orientá-lo sobre o significado dos testes
e os devidos encaminhamentos, conforme protocolos clínicos do Ministério da Saúde2
É importante destacar que os pacientes, mesmo quando testados positivos para Covid-19, NÃO devem procurar hospitais ou ambulatórios, devendo permanecer em suas casas em quarentena por 14 dias (isolamento) até a remissão da infecção, exceto se estiverem com sintomas graves, tal como dificuldade de respirar
Se o resultado do teste rápido (IgM/IgG) for NEGATIVO isso indica que não tenho Covid-19?
Não. Testes rápidos (IgM/IgG) NÃO têm função de diagnóstico (confirmação ou descarte) de infecção por Covid-19. Diversos fatores influenciam os testes, tais como a sensibilidade/ especificidade e a condição do paciente (reposta imunológica).
- Testes rápidos (IgM/IgG) negativos indicam que você não tem anticorpos contra a Covid19. Considerando que esses anticorpos somente surgem em quantidade detectáveis alguns dias (pelo menos oito) depois da infecção, o teste somente tem alguma significância após esse período. Se sua carga imunológica (quantidade de anticorpos) for baixa, o teste pode ter um falso negativo. Assim sendo, esse teste isolado não serve para diagnosticar (confirmar ou descartar) infecção por Covid-19. O diagnóstico da doença deve ser feito por testes de RT-PCR.
- Os testes de RT-PCR (padrão ouro) e de antígenos têm função diagnóstica, sendo o RTPCR o teste definitivo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quais são as diferenças entre as vacinas contra Covid-19 que estão sendo aplicadas no Brasil?
Vacinar-se é um ato necessário para a proteção individual e coletiva. Por meio dele, algumas doenças já foram erradicadas, como a varíola e a poliomielite. E, apesar de nenhuma vacina ser 100% eficaz, hoje a imunização é essencial para prevenir óbitos, casos graves da Covid-19 e para conter a pandemia.
Quatro vacinas contra a doença já receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil: CoronaVac, vacina do Butantan produzida em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac, e os imunizantes das empresas AstraZeneca, Pfizer e Janssen; mas somente as três primeiras estão sendo utilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, até o momento. Um levantamento de um consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias da saúde mostra que até o dia 23/5 haviam sido aplicadas 62,6 milhões de doses nos brasileiros, sendo que a CoronaVac responde por 47,2 milhões delas.
Vale ressaltar que comparar a eficácia das vacinas e tentar eleger a melhor entre elas pode levar a conclusões enganosas. Isso porque os imunizantes foram desenvolvidos a partir de técnicas diferentes e testados em momentos, locais e em populações com nível de exposição ao vírus diferentes. Houve rigor científico em todos os testes e dados que comprovaram segurança e eficácia.
Ainda assim, a variedade de imunizantes disponíveis costuma causar dúvidas sobre aplicação, armazenamento, tecnologia empregada e intervalo entre as doses. Veja abaixo as diferenças entre as vacinas já aprovadas no país e confira a tabela com os principais dados.
CoronaVac
A vacina do Butantan utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), uma técnica consolidada há anos e amplamente estudada. Ao ser injetado no organismo, esse vírus não é capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica. Os ensaios clínicos da CoronaVac no Brasil foram realizados exclusivamente com profissionais da saúde, ou seja, pessoas com alta exposição ao vírus.
AstraZeneca
Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford. No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é manipulado geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.
Pfizer
O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech se baseia na tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA. O RNA mensageiro sintético dá as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, que estimulam a resposta do sistema imune.
Janssen
Do grupo Johnson & Johnson, a vacina do laboratório Janssen é aplicada em apenas uma dose, mas ainda não está disponível no Brasil. Assim como o imunizante da Astrazeneca, também se utiliza da tecnologia de vetor viral, baseado em um tipo específico de adenovírus que foi geneticamente modificado para não se replicar em humanos.
CoronaVac | Astrazeneca | Pfizer | Janssen | |
Tecnologia | Vírus inativado | Vetor viral | RNA mensageiro | Vetor viral |
Eficácia | A eficácia global pode chegar a 62,3% se o intervalo entre as duas doses for igual ou superior a 21 dias. Nos casos que requerem assistência médica a eficácia pode variar entre 83,7% e 100% | 76% após a primeira dose e 81% após a segunda | 95% após a segunda dose | 66,9% de eficácia para casos leves e moderados, e 76,7% contra casos graves 14 dias após a aplicação |
Intervalo entre doses | 14 a 28 dias | 12 semanas | Até 12 semanas após a primeira dose | Dose única |
Armazenamento | De 2 a 8ºC | De 2 a 8ºC | Pode ser armazenada por até cinco dias em temperaturas de 2 a 8°C; entre -25 e -15ºC por até duas semanas e entre -90 e -60ºC após este período | De 2 a 8ºC |
Voluntários em ensaios clínicos no Brasil | 12,5 mil pessoas | 10 mil pessoas | 2 mil pessoas | 7,5 mil pessoas |
Fontes: Instituto Butantan, ANVISA,
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