Pentavalente
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sobre a doença
Vacina quíntupla acelular (DTPa-VIP/Hib) — também conhecida como “penta”, inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP) e a Haemophilus influenzae tipo b (Hib)
Tratam-se de vacinas inativadas, portanto, não causam doença.
Quais são os sintomas?
Como a vacina protege contra diferentes doenças, cada uma tem suas características e sintomas:
Difteria (Crupe)
A difteria, também conhecida como crupe, é uma doença que tem como contágio o contato com os infectados, com suas secreções ou com os objetos contaminados por eles. Normalmente se manifesta nos meses frios e atinge, principalmente, crianças de até 10 anos. Começa como se fosse um resfriado, a criança tem dor de cabeça e de garganta.
A doença ataca a garganta (amídalas, faringe, laringe) e o nariz, onde pode aparecer placas brancas, muitas vezes visíveis a olho nu. O pescoço pode ficar inchado e duro. Além desses incômodos, a difteria causa mau hálito e a criança fica pálida. Conseqüências mais graves podem afetar o coração e a criança fica com a fala diferente e com dificuldade para respirar. Portanto, não deixe de vacinar seu filho.
Tétano
O tétano é uma doença que não é contagiosa de pessoa para pessoa; seu contágio é por meio de ferida ocasionada por agulha, tesoura, latas velhas, vidros, arames ou mesmo espinhos de plantas.
Seja em qualquer idade, se uma pessoa se ferir com um desses objetos, normalmente sujos, corre grande risco de ser contaminado pelo tétano. Isso porque o micróbio que causa a doença vive na terra, na poeira da rua e nas fezes de animais, principalmente de cavalo.
As maiores vítimas de tétano são crianças de até 14 anos.
Essa doença ataca o sistema nervoso central, causando rigidez muscular, isto é, deixa os músculos do corpo “duros”, principalmente do queixo, e a pessoa tem dificuldade para abrir a boca, chamado de trismo.
A pessoa também sente dores nas costas, rigidez abdominal e da nuca, espasmos e convulsões. O quadro pode se agravar, causando parada respiratória ou cardíaca.
Higienização no parto – O tétano que ataca a um recém-nascido é conhecido como tétano umbilical ou “mal-de-sete-dias”. Ele acontece quando o umbigo da criança é cortado com uma tesoura contaminada. O bebê sente dificuldade em amamentar, fica com as perninhas esticadas e os braços dobrados com as mãos fechadas.
Coqueluche
É uma doença que ataca facilmente as crianças e é transmissível pelo contato com secreção da boca e nariz, como espirro e fala de pessoas contaminadas.
Correm maior risco os recém-nascidos e bebês que ainda não foram totalmente vacinados, pois eles estão indefesos diante da entrada de seres perigosos. A doença começa como se fosse uma gripe; a criança tem febre e apresenta secreção nasal.
Conforme apresenta a Organização Mundial da Saúde, a coqueluche consiste de pelo menos 21 dias de crises de tosse e a criança respira com um barulho intenso, podendo vomitar.
O período dessas crises de tosse pode durar de um a dois meses ou até mais. As crises de tosse, o choro e a febre enfraquecem a criança. Em casos mais graves, ela pode piorar e morrer.
A maior parte dos casos de morte por coqueluche eram de crianças de até seis meses de idade.
Infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo b
A bactéria Haemophilus influenzae tipo b causa meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia.
Essas infecções geralmente começam no nariz e na garganta, mas podem espalhar-se para a pele, ouvidos, pulmões, articulações e membranas que revestem o coração, a medula espinhal e o cérebro. São doenças graves que podem levar à morte.
As doenças causadas por essa bactéria ocorrem principalmente em crianças menores de 5 anos de idade e a taxa de mortalidade devido à meningite é de 5%.
As sequelas neurológicas como convulsões, surdez ou retardamento mental estão em 35% das crianças que sobrevivem à meningite.
Outras complicações da bactéria são a sepse (infecção generalizada que causa risco de morte), as pneumonias e as pericardites (infecção da membrana que envolve o coração).
Essas doenças respondem bem aos antibióticos, mas se não houver sucesso com esse tipo de tratamento, o risco de morte é grande.
Poliomielite
Os sintomas iniciais são parecidos com uma gripe associada com náuseas, vômitos e dores abdominais. Esse vírus é capaz de chegar ao sistema nervoso através da corrente sanguínea, podendo ocasionar paralisia total, principalmente das pernas.
A paralisia irreversível geralmente acomete uma em cada 200 infecções. Desses, de 5 a 10% morrem quando os músculos que permitem a respiração ficam imobilizados.
Não há tratamento para a poliomielite. A melhor forma de preveni-la é, obviamente, vacinando seu filho nas épocas recomendadas.
Transmissão da doença
Prevenção
Doenças Prevenidas
- Difteria (Crupe)
- Tétano
- Coqueluche
- Infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo b
Indicação
A vacina é recomendada para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos, sempre que seja indicada cada uma das vacinas incluídas nessas combinações.
Esquema de doses
Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir o uso da vacina quíntupla (penta) ou sêxtupla (hexa). Veja DTPa-VIP/Hib ou DTPa-VIP-HB/Hib. Para reforço entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.
Contraindicação
- Maiores de 7 anos.
- Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.
- Anafilaxia a qualquer componente da vacina.
Deve ser administrada com precaução a indivíduos portadores de trombocitopenia ou distúrbio de coagulação, pois sangramentos podem ocorrer após uma administração intramuscular nestes indivíduos. Nestes casos deve ser utilizada agulha fina para a vacinação e fazer uma pressão firme aplicada ao local (sem esfregar) durante pelo menos 2 minutos após a administração. – Os pacientes portadores de alguma imunodeficiência ou em uso de terapia imunossupressora ou corticosteróides podem ter resposta imunológica reduzida.
Em caso de doenças febris agudas moderadas ou graves, recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença Existem poucas contraindicações para a administração da primeira dose da vacina DTP/HB/Hib, exceto se há relato de convulsões ou anormalidades neurológicas graves no período neonatal que são contraindicações para o componente pertussis. Não deve ser administrada a crianças: Com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina ou ter manifestado sinais de hipersensibilidade após administração prévia das vacinas difteria, tétano, coqueluche, hepatite B ou Hib; Crianças com quadro neurológico em atividade; Crianças que tenham apresentado, após aplicação de dose anterior, qualquer das seguintes manifestações: – Febre elevada (temperatura ≥ 39°C) dentro de 48 horas após a vacinação (e não devido a outras causas identificáveis) – Convulsões até 72 horas após administração da vacina; – Colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônicohiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração de vacina prévia; – Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da prévia vacina. – Nas situações de eventos adversos graves (EAG) preencher ficha de notificação e solicitar vacina DTPa (acelular).
Efeitos e eventos adversos
- Os eventos adversos e a frequência com que ocorrem são semelhantes nas duas vacinas e devem-se principalmente ao componente pertussis. Estudo comparativo mostrou que as reações a estas vacinas foram significativamente menores quando comparadas com a vacina combinada contra pertussis de células inteiras (DTPw).
- Até 21% das crianças vacinadas experimentam reações no local da aplicação (vermelhidão, dor, inchaço); até 22% podem ter febre maior que 38ºC; e 1,9% pode ter febre a partir de 40ºC. Um por cento pode manifestar perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência. De 0,01% a 1% pode apresentar convulsão febril e episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH); menos de 0,01%, problemas neurológicos (inflamação no cérebro, alterações de movimento), inchaço transitório nas pernas com roxidão ou pequenos sangramentos transitórios, e anafilaxia. Os eventos adversos são um pouco mais frequentes nas doses de reforço.
Nota SBIm
O uso da vacina DTPa é preferível ao da DTPw, pois os eventos adversos associados com sua administração são menos frequentes e intensos. O reforço dos 4 a 5 anos pode ser feito com dTpa, DTPa ou DTPw. O reforço dos 9 a 10 anos de idade, deve ser feito com a vacina tríplice acelular do tipo adulto (dTpa). 4. Hib: recomenda-se o reforço aos 15-18 meses, principalmente quando forem utilizadas, na série básica, vacinas Hib nas combinações com DTPa.
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