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Meningocócica B

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Custo de cada dose: R$ 620

sobre a doença

A meningite é caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem todo o sistema nervoso e é causada pelo meningococo B (MenB), um dos principais agentes da meningite bacteriana. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no inverno e, das virais, no verão.

 

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Quais são os sintomas?

Os principais sintomas e sinais são febre alta e repentina, intensa dor de cabeça, rigidez de pescoço, náuseas, vômitos e, em alguns casos, sensibilidade á luz (fotofobia) e confusão mental.

Em crianças menores de um ano de idade, os sintomas podem não ser tão evidentes. Por isso, é necessário ter atenção para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente, além de rigidez corporal com ou sem convulsões.

Transmissão da doença

O meningococo é transmitido por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo ou demorado com o portador, especialmente entre pessoas que vivem na mesma casa. Felizmente, essa bactéria não é tão contagiosa como o vírus da gripe, por exemplo, e não há transmissão por contato casual ou breve, ou simplesmente por respirar o ar onde uma pessoa com a doença tenha estado. Já os ambientes com a glomeração de pessoas oferecem maior risco de transmissão e contribuem para desencadear surtos.

Prevenção

A única prevenção é por meio da vacina.

Indicação 

  • Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).
  • Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.
  • Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
  • Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

Esquema de doses

Faixa etária de início da vacinação Número de doses do esquema primário Intervalo entre doses Reforço
2 a 5 meses Duas doses 2 meses Uma dose entre 12 e 15 meses, com um intervalo de pelo menos 6 meses entre a série primária e a dose de reforço
6 a 11 meses Duas doses 2 meses Uma dose no segundo ano de vida, com um intervalo de pelo menos 2 meses entre a série primária e a dose de reforço
12 a 23 meses Duas doses 2 meses Uma dose, com intervalo de 12 a 23 meses entre a série primária e a dose de reforço
2 a 10 anos  

 

Duas doses

 

 

1 a 2 meses

Não foi estabelecida a necessidade de reforços
Adolescentes
Adultos
Pacientes com asplenia funcional ou anatômica; deficiência do complemento; em uso de eculizumab ou ravulizumab A depender da idade Uma dose de reforço deve ser aplicada um ano após o fim do esquema de doses básico para cada faixa etária. Além disso, revacinar a cada dois ou três anos.

Contraindicação

Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

Efeitos e eventos adversos

  • Em crianças menores de 2 anos, febre alta com duração de 24 a 28 horas pode ocorrer em mais de 10% dos vacinados. Quando a vacina é aplicada junto com a tríplice bacteriana acelular, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, esse percentual aumenta para 69% a 79%. Por isso é preferível não aplicá-las no mesmo dia.
  • Em crianças até 10 anos, em mais de 10% dos vacinados acontecem: perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarreia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço). Em 0,01% a 0,1% ocorrem urticária e outras reações alérgicas. Até o momento não foi observada anafilaxia.
  • Em mais de 10% dos vacinados com mais de 11 anos ocorre cefaleia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais, como inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor. A dor pode ser muito intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Não é conhecido o risco para anafilaxia, e reações alérgicas graves não foram verificadas durante os estudos com a vacina.

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