Meningocócica B
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sobre a doença
A meningite é caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem todo o sistema nervoso e é causada pelo meningococo B (MenB), um dos principais agentes da meningite bacteriana. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica, deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. A ocorrência das meningites bacterianas é mais comum no inverno e, das virais, no verão.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas e sinais são febre alta e repentina, intensa dor de cabeça, rigidez de pescoço, náuseas, vômitos e, em alguns casos, sensibilidade á luz (fotofobia) e confusão mental.
Em crianças menores de um ano de idade, os sintomas podem não ser tão evidentes. Por isso, é necessário ter atenção para a presença de moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação com choro agudo e persistente, além de rigidez corporal com ou sem convulsões.
Transmissão da doença
O meningococo é transmitido por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo ou demorado com o portador, especialmente entre pessoas que vivem na mesma casa. Felizmente, essa bactéria não é tão contagiosa como o vírus da gripe, por exemplo, e não há transmissão por contato casual ou breve, ou simplesmente por respirar o ar onde uma pessoa com a doença tenha estado. Já os ambientes com a glomeração de pessoas oferecem maior risco de transmissão e contribuem para desencadear surtos.
Prevenção
A única prevenção é por meio da vacina.
Indicação
- Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).
- Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.
- Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
- Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.
Esquema de doses
Faixa etária de início da vacinação | Número de doses do esquema primário | Intervalo entre doses | Reforço |
2 a 5 meses | Duas doses | 2 meses | Uma dose entre 12 e 15 meses, com um intervalo de pelo menos 6 meses entre a série primária e a dose de reforço |
6 a 11 meses | Duas doses | 2 meses | Uma dose no segundo ano de vida, com um intervalo de pelo menos 2 meses entre a série primária e a dose de reforço |
12 a 23 meses | Duas doses | 2 meses | Uma dose, com intervalo de 12 a 23 meses entre a série primária e a dose de reforço |
2 a 10 anos |
Duas doses |
1 a 2 meses |
Não foi estabelecida a necessidade de reforços |
Adolescentes | |||
Adultos | |||
Pacientes com asplenia funcional ou anatômica; deficiência do complemento; em uso de eculizumab ou ravulizumab | A depender da idade | Uma dose de reforço deve ser aplicada um ano após o fim do esquema de doses básico para cada faixa etária. Além disso, revacinar a cada dois ou três anos. |
Contraindicação
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.
Efeitos e eventos adversos
- Em crianças menores de 2 anos, febre alta com duração de 24 a 28 horas pode ocorrer em mais de 10% dos vacinados. Quando a vacina é aplicada junto com a tríplice bacteriana acelular, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, esse percentual aumenta para 69% a 79%. Por isso é preferível não aplicá-las no mesmo dia.
- Em crianças até 10 anos, em mais de 10% dos vacinados acontecem: perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarreia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço). Em 0,01% a 0,1% ocorrem urticária e outras reações alérgicas. Até o momento não foi observada anafilaxia.
- Em mais de 10% dos vacinados com mais de 11 anos ocorre cefaleia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais, como inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor. A dor pode ser muito intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Não é conhecido o risco para anafilaxia, e reações alérgicas graves não foram verificadas durante os estudos com a vacina.
Além da vacina Meningocócica Bexsero (citada acima), temos também a vacina Meningocócica Trumenba. A diferença está na indicação e no esquema de doses:
É indicado para imunização ativa de indivíduos de 10 anos a 25 anos.
O esquema de doses é entre 10 e 25 anos recomendada 2 doses com intervalo de 6 meses, se realizado a 2º dose antes dos 6 meses, realizar terceira dose com o intervalo de 4 meses da segunda dose.
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