Herpes Zoster
Entre em contato conosco para verificar a disponibilidade da vacina.
sobre a doença
O herpes zóster, popularmente conhecido como “cobreiro”, é uma infecção viral que provoca vesículas na pele e geralmente é acompanhada de dor intensa. Sua principal complicação é a neuropatia pós-herpética, responsável por dor crônica, prolongada, de difícil controle e extremamente debilitante.
Ela pode acometer qualquer parte do seu corpo, mas é mais frequente no tronco e no rosto, evidenciando-se como uma faixa de vesículas em apenas um dos lados do corpo.
Quais são os sintomas?
O principal sintoma em adultos é a dor intensa na extensão do nervo da medula espinhal até a pele, que pode permanecer mesmo após a cura das lesões da pele. Pode ser brando, discreto e não progressivo ou bastante grave, atingindo órgãos importantes como os olhos.
Difícil de controlar, a dor pode durar até muitos meses depois que as lesões de pele desaparecem, atrapalhando muito a vida. Na maioria das vezes, essa neuralgia se resolve nos primeiros 3 meses, mas em alguns casos pode persistir por anos
Transmissão da doença
O herpes zóster é decorrente da reativação do vírus da catapora, que permanece durante anos latente nos gânglios do sistema nervoso.
Ele é reativado quando a nossa imunidade cai, o que acontece, principalmente após os 60 anos, em decorrência do processo natural de envelhecimento do sistema imunológico, ou em pessoas com comprometimento do sistema imune, com doenças crônicas, neoplasias, Aids, e outras, ou submetidas a tratamentos imunossupressores (como quimioterapia, por exemplo). O herpes zóster pode acontecer mais de uma vez ao longo da vida.
Após a reativação, os vírus da varicela se deslocam pelos nervos periféricos até alcançarem uma região da pele, causando a característica erupção do herpes zóster, na forma de vesículas. Quando geram dano permanente no nervo produzem dor crônica.
Sabe-se que uma a cada três pessoas em geral terá herpes-zóster durante a vida.
No Brasil, a cada ano, registram-se cerca de 10.000 hospitalizações no SUS por varicela e herpes-zóster. A taxa de mortalidade por complicações em adultos aumenta a partir dos 50 anos de idade.
Até 2 semanas antes do aparecimento das bolhas na pele, podem ocorrer sintomas inespecíficos como mal-estar, dor localizada em um dos lados do corpo, ardência e perda de sensibilidade. Uma área vermelha bem delimitada, com pequenas bolhas, surge então no local da dor, principalmente na região do tórax, abdome e rosto (perto dos olhos), e permanece por 7 a 10 dias. Após, as bolhas rompem-se, fundem-se, secam e formam crostas. Esse quadro completo dura cerca de 1 mês.
Prevenção
A prevenção da doença se dá por meio da vacinação. Existem duas vacinas para Herpes Zoster no momento, a Shingrix e Zostavax.
A vacina Zostavax é composta pelo vírus varicela atenuado, ou seja, possui o varicela-zóster vivo, porém enfraquecido, o que ajuda a ativar o sistema imunológico para proteger o indivíduo da doença, a dose é única e é necessário aguardar de 6 meses a 1 ano sem crise da hérpes para poder tomar a vacina. Porém, a vacina Zostavax será descontinuada.
Já a Shingrix é uma vacina inativada, ou seja, composta pelo vírus morto, alterado ou apenas particulado. Esse tipo de vacina serve para “enganar” o sistema imunológico, que vai atuar para proteger o organismo do agente infeccioso, mesmo que morto, são duas doses com o intervalo de 2 meses, pode tomar a vacina independente do tempo que esteve com a crise da hérpes, só não é recomendado estar com dor.
Indicação
Indivíduos a partir de 50 anos de idade e imunocomprometidos ou pessoas com risco aumentado para herpes-zóster a partir de 18 anos.
Esquema de doses
Duas doses, com intervalo de dois até seis meses.
Contraindicação
Histórico de hipersensibilidade grave a componentes da fórmula ou a dose anterior da vacina.
Efeitos e eventos adversos
De acordo com os ensaios pré-licenciamento, os eventos adversos mais frequentes foram dor no local da injeção (68,1% dos vacinados); mialgia (em 32,9%); fadiga (3,0%); cefaleia (26,3%). A maioria teve intensidade leve a moderada e melhorou em até dois ou três dias. As reações relatadas como severas duraram de um a dois dias.
O perfil de segurança em imunocomprometidos a partir de 18 anos foi semelhante ao observado em adultos a partir de 50 anos sem imunocomprometimento. Os dados de segurança em adultos entre 18 e 49 anos com risco aumentado para herpes-zóster, mas sem imunodepressão (diabéticos, por exemplo) ainda são limitados.
- Não há experiência de uso em gestantes e lactantes, portanto, a vacinação não está recomendada como rotina para esses grupos. Entretanto, uma vez que a vacina é inativada, não há risco teórico para a mulher ou seus bebês.
- Estudos demonstraram segurança e ausência de interferência na resposta vacinal na aplicação simultânea com as vacinas influenza, pneumocócicas e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa).
- Pessoas em uso de antivirais como aciclovir, famciclovir ou valaciclovir podem receber a vacina durante o tratamento.
- Não há recomendação de intervalo específico para vacinação de pessoas que tiveram episódio agudo de herpes-zóster. A SBIm sugere intervalo de seis meses, mas o período pode ser encurtado para evitar perda de oportunidade de vacinação.
- A eficácia da vacina inativada é superior à da vacina atenuada. Pessoas que já receberam a vacina atenuada podem receber a inativada caso desejem aumentar a proteção, desde que aguardem dois meses após a última dose da atenuada. É importante ressaltar, no entanto, que o benefício só será alcançado com duas doses da vacina inativada. A vacinação prévia com a vacina atenuada não deverá ser considerada como primeira dose do esquema.
Duvidas sobre vacinas?
Nossa equipe está pronta para tirar suas duvidas sobre as vacinas disponíveis na Pró-Saúde.
Convênios que cobrem Vacinas
ENTRE EM CONTATO PARA VERIFICAR SE O PLANO DO SEU CONVÊNIO SOBRE ESTA VACINA