Hemofilus
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sobre a doença
Antes da era da vacinação contra o Hib (Haemophilus influenzae tipo b), essa bactéria era a grande causa de doença grave em menores de 5 anos. No final dos anos 1980, ela foi a principal causa de meningite bacteriana nessa faixa etária, acometendo uma em cada 200 crianças. Entre as que adoeciam 5% morriam e 25% sofriam danos cerebrais permanentes.
Causa infecções que começam geralmente no nariz e na garganta, mas podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo pele, ouvidos, pulmões, articulações, membranas que revestem o coração, medula espinhal e cérebro. Essa bactéria pode causar diferentes doenças infecciosas com complicações graves, como pneumonia, inflamação na epiglote, dor de ouvido, infecção generalizada na corrente sanguínea, inflamação do pericárdio, inflamação das articulações e sinusite. Uma das piores doenças causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b é a meningite, que geralmente tem um início súbito com febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca.
A partir do início dos anos 1990, a quantidade de casos caiu muito, praticamente desaparecendo em países que, como o Brasil, conseguiram vacinar praticamente todas as crianças a partir de 2 meses de vida.
Quais são os sintomas?
- Início súbito com febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca.
- Sequelas graves ocorrem de 3% a 5% dos sobreviventes de meningite por Hib como déficit auditivo grave e lesões cerebrais permanentes.
Transmissão da doença
A Haemophilus influenzae coloniza o aparelho respiratório, vive na garganta das pessoas e, mesmo sem causar doença no portador, pode ser transmitida por via respiratória (gotículas de saliva e secreções), por meio de tosse, espirros e respiração.
Em pessoas não imunizadas, o Hib pode entrar na corrente sanguínea e disseminar-se pelo organismo, causando meningite, pneumonia, inflamação da garganta, otite, artrite, infecção da membrana que recobre o coração, infecção dos ossos, entre outros problemas sérios.
Prevenção
A vacinação é a única forma de se prevenir contra a doença e a sua eficácia é de 95% a 100% após a aplicação do esquema completo de imunização.
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
É composta de pó liofilizado com polissacarídeo da cápsula da bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib) conjugado com toxoide tetânico, lactose, cloreto de sódio, água para injeção. As apresentações multidose contêm fenol. Na vacina disponível na rede pública há timerosal (derivado do mercúrio).
Pode ser encontrada isolada ou combinada com a vacina tríplice bacteriana (DTPw ou DTPa).
Depois de implementar programas de vacinação abrangentes, vários países praticamente eliminaram as doenças causadas pela Hib(meningite e pneumonia, por exemplo).
Indicação
- Crianças a partir de 2 meses, até 5 anos de idade.
- Crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos com condições médicas que aumentam o risco para doenças por Hib: ausência de baço ou disfunção nesse órgão; antes e/ou após transplante de órgão ou medula óssea; após quimioterapia; entre outras.
Esquema de doses
- O Programa Nacional de Imunizações (PNI) recomenda e disponibiliza a vacina em três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade. As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam uma quarta dose entre 12 e 18 meses, em especial para crianças vacinadas com a vacina DTPa.
- Crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos não vacinados e com doenças que aumentem o risco da doença: duas doses com intervalo de dois meses.
Contraindicação
Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
Efeitos e eventos adversos
- Pode ocorrer dor no local da aplicação em 3% a 29% dos vacinados; e inchaço, endurecimento e vermelhidão em 0,2% a 17% deles.
- Em relação às manifestações gerais, a febre nas primeiras 24 horas após a vacinação é relatada por 1% a 6% dos vacinados; cansaço, tontura, dor de cabeça, irritabilidade e desconforto gastrintestinal leve podem aparecer em 1% a 20% dos vacinados.
- Um a cada 600 mil vacinados apresenta alergia a algum componente da vacina, sobretudo ao timerosal (derivado do mercúrio), sendo mais raro em crianças e adolescentes.
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